quinta-feira, 18 de novembro de 2010

 Destino adverso
Frio e sem controle
Como se apagado
O brilho do sol
Tudo inundado
No abismo das trevas
Bolsos rasgados
Despido de moedas
A lua, as estrelas
E a brisa do mar
Recordando em vão
Um percurso sem par
Um castigo injusto
Brutal e sem razão
Nas profundezas
Vazias na escuridão
Longo, distante
Inércia, sem eco voltar
Espraiado na areia
Em noite de luar
E noite cerrada
Esquecida no tempo
Despertei banhado
P´la aragem do vento
Vagando ,caindo
Envolto em tormento
Tudo se recria
Tudo é movimento.
Abraço....Bichodeconta

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Farrapo humano..

 
 Do frio do sol e do relento
Como cinzas, pó, terra gretada
Sem carinho
Trabalhas sem sustento
Como desertos que não criam nada
Flagelo humano
De destino mal traçado
Fustigado pela dor e tormento
Coração ferido,rosto cansado
Farrapo humano atirado ao vento
Á deriva, olhando em busca de nada
Um resto de esperança para repousar
Sem uma enxerga ou manta rasgada
Como magia, para á noite sonhar !
Um abraço, boa semana, bichodeconta