
Veste saia rota , corre até á fonte
Descalça, caminha apressada
Olhos cor de esperança, alma desnudada
Menina nascida ao luar
Cabelos com tranças de trigo e de mar
Menina mulher de prata vestida
Semeando amor, respirando vida
Fato de burel, rasteira a chinela
Transporta na saca , sonhos que são dela
Pés descalços vai cantando
Olhar profundo e sereno
Segue indiferente a quem passa
Num mundo que é tão pequeno
Segue apressada, porém
Há jogos pelo caminho
Joga ao eixo, á cabra cega
Salta á corda em desalinho
Lousa cadernos e lápis
Tudo aprende num segundo
Dentro de uma saca rota
Transporta todo o seu mundo
Mundo pequeno, dirão
Mas que pode valer ouro
Cada palavra ou lição
Faz parte do seu tesouro
´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´
Esta menina mulher, podem ser tantas meninas..
Mas sou eu, e o meu mundo , num relembrar da
minha primeira escola.. Fica tudo por dizer..
Faltas, desamores, revoltas que me preseguem..Aqui, recordo apenas um pedaço..Um abraço, ell